A melanina é o pigmento responsável pela cor da pele, olhos e cabelos. Entender seu papel é essencial para adotar cuidados específicos e manter a saúde e beleza da pele.

Confira como a melanina afeta sua pele e aprenda os melhores cuidados para cada tipo, continue lendo e transforme sua rotina de skincare!

O que é melanina?

A melanina é um pigmento natural produzido pelo nosso corpo, responsável por determinar a cor da pele, cabelos e olhos. Ela é sintetizada por células chamadas melanócitos, que ficam localizadas na epiderme, a camada mais superficial da pele.

Mas, quando essa produção está desregulada ou é excessiva, podem surgir manchas, hiperpigmentação e até doenças mais sérias de pele.

Qual a função da melanina no corpo?

Além de ser o pigmento que dá cor à pele, a melanina é uma verdadeira aliada nos nossos cuidados com a pele.

Ela atua como um filtro solar natural, absorvendo parte da radiação ultravioleta e protegendo as células da pele contra os danos oxidativos causados pela exposição solar.

Essa proteção é essencial para prevenir o envelhecimento precoce da pele, as manchas e até o câncer de pele. Quanto maior a quantidade de melanina natural na pele, maior a resistência à radiação UV.

Mas isso não quer dizer que as peles com maior concentração de melanina estão 100% protegidas, viu? Protetor solar continua sendo indispensável em qualquer rotina de skincare!

Como se forma a melanina?

A produção de melanina, chamada de melanogênese, começa nos melanócitos, células localizadas na camada basal da epiderme. A matéria-prima para essa produção é o aminoácido tirosina, que, com a ajuda de uma enzima chamada tirosinase, vai sendo transformado em melanina.

Esse pigmento produzido é então transferido para outras células da pele, os queratinócitos, que ajudam a espalhar a cor pela pele de forma uniforme.

A produção de melanina pode ser estimulada por vários fatores, como exposição solar, inflamações, alterações hormonais e até o uso de certos cosméticos.

Quais os tipos?

A melanina não é uma só. Existem três tipos principais:

  • Eumelanina: mais escura, de tom marrom ou preto, é predominante em peles morenas e negras. Confere maior proteção contra os danos solares.
  • Feomelanina: mais clara, de tom avermelhado ou amarelado, está mais presente em pessoas de pele clara e cabelos ruivos. Protege menos contra os raios UV.
  • Neuromelanina: presente no cérebro, ainda está sendo estudada, mas acredita-se que tenha funções neurológicas.

Cada tipo de pele possui uma combinação única desses pigmentos, o que define não só a cor, mas também a reação da pele a estímulos externos, como sol e cosméticos.

Distúrbios de pigmentação

Alguns fatores podem interferir no equilíbrio da produção de melanina e gerar distúrbios de pigmentação. Entre os mais comuns estão:

  • Melasma: manchas escuras, geralmente no rosto, causadas por exposição solar, alterações hormonais ou predisposição genética.
  • Hiperpigmentação pós-inflamatória: manchas que surgem após casos de acne, queimaduras ou procedimentos dermatológicos.
  • Vitiligo: perda de melanina em áreas específicas da pele, resultando em manchas brancas.
  • Sardas e efélides: pequenos acúmulos de melanina que surgem com mais frequência em peles claras.

Esses distúrbios podem ser tratados com o auxílio de produtos específicos de skincare, procedimentos estéticos e, claro, acompanhamento dermatológico.

Como as manchas se formam?

As manchas surgem quando a produção de melanina fica desregulada. Isso pode acontecer por diversos motivos: exposição solar sem proteção, alterações hormonais (como durante a gravidez), inflamações, acne, envelhecimento da pele e até o uso inadequado de cosméticos.

Quando a melanina se acumula em determinadas áreas, temos o que chamamos de hiperpigmentação. Já a hipopigmentação ocorre quando a produção de melanina diminui em certos pontos, deixando manchas mais claras.

Para evitar o surgimento de manchas, é fundamental apostar em uma rotina de cuidados com a pele completa, incluindo limpeza, hidratação e protetor solar todos os dias!

Como a melanina influencia na escolha dos cosméticos?

Entender como a melanina funciona ajuda (e muito!) na hora de montar uma rotina de skincare. Peles com maior concentração de melanina, por exemplo, tendem a ser mais resistentes ao sol, mas também podem ser mais propensas à hiperpigmentação. Já peles com menos melanina exigem ainda mais cuidado com a exposição solar.

A boa notícia é que existem dermocosméticos específicos para todos os tipos de pele — e para todas as necessidades. Produtos com ácido tranexâmico, niacinamida, vitamina C e retinol, por exemplo, ajudam a uniformizar o tom da pele e a tratar manchas com segurança.

E o que a falta de melanina faz?

A ausência ou diminuição da melanina pode levar a algumas condições específicas. A mais conhecida é o albinismo, uma condição genética rara em que a produção de melanina é extremamente baixa ou inexistente.

Pessoas com albinismo têm a pele, cabelos e olhos muito claros, além de maior sensibilidade ao sol e riscos aumentados de queimaduras e câncer de pele.

Mesmo quem não tem albinismo pode apresentar áreas com menor produção de melanina, o que causa manchas esbranquiçadas — como acontece com o vitiligo.

Nesses casos, os melanócitos param de funcionar corretamente nessas regiões, e isso interfere diretamente na uniformidade da cor da pele.

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